Tanto a dor lombar quanto a dor cervical pode ter origem do comprometimento de diversas estruturas, tornando difícil a determinação do diagnóstico preciso responsável pela manifestação dos sintomas. Estudos demonstram que apenas 10-15% dos pacientes que se apresentam nas clínicas de fisioterapia apresentam um diagnóstico preciso, enquanto o restante (até 90% dos casos) será diagnosticado como “dor lombar de origem inespecífica” e “dor cervical de origem mecânica”. Uma vez que o modelo médico de avaliação-conduta prevê que para a realização de um tratamento efetivo é necessário o conhecimento preciso da estrutura acometida, por muitos anos o tratamento fisioterapêutico foi empiricamente realizado, visto que não sabemos, na maioria dos casos, as estruturas acometidas. Porém, recentemente, uma nova proposta de avaliação-conduta que objetiva aperfeiçoar o tratamento conservador tem sido mundialmente difundida.
Atualmente, acredita-se que dentro dos grandes grupos de pacientes que apresentam dor lombar e cervical, exista sub-grupos de pacientes com características clínicas semelhantes que se beneficiariam especificamente de determinada técnica de tratamento.